segunda-feira, agosto 20, 2007

A obra de Caetano Veloso por Fabio Vidal


Velôsidade Máxima 2
O personagem Narciso (Um corpo sonhador) transita em mundo dentro de mundos, formado pela obra poética de Caetano Veloso, contida nas letras de suas canções, recriada para cena pelos experimentos cênicos do ator-performer, diretor e autor Fabio Vidal.

O Theatro XVIII, que já recebeu Fabio Vidal nas encenações Seu Bomfim e ERÊ- Eterno Rêtorno é o espaço que abrigará esse sonho coletivo que a cada dia terá participações especiais de atores, dançarinos, encenadores, filósofos ou professores, refrescando e incrementando as apresentações com relatos, atuações, movimentos e sentimentos.

Uma encenação mutante, que apresenta uma narrativa descontínua, variante no tempo e no espaço, adentrando em planos de fantasia e memória, propiciando uma fusão de realidades e ficções, sendo ressaltados e pontuados os signos e mitos presentes na obra de Caetano Veloso. Aqui se vê a multiplicidade de "Eus" que Caetano presentifica com suas estrelas, luas, sóis, amores, Brasis, carnavais, cores, nomes, livros, línguas, gentes, Bahias e mundos.

Várias possibilidades de utilização das composições foram testadas: criação de personagem, fusão de letras, danças, cantos, expressividades vocais, contação de histórias, relatos, leituras, para gerar uma escritura cênica singular. Constelações temáticas reconstruídas e adaptadas à cena nesta pesquisa de mestrado do Programa de Pós Graduação em Artes Cênica (PPGAC) UFBA.

Este trabalho é fruto de um projeto sobre o fazer teatral baseado na autonomia do ator/atuante. Constituem-se territórios nômades em favor da vida. Espaços para expressividades, efetivação de diferenças criativas onde a práxis e o experimentalismo oferecem instaurações estéticas e libertárias. A procura de um teatro do acontecimento. Afetos, percepções, inquietações, urgências e sensações como fontes geradoras do material cênico.

Brasil, Mundo, Tropicalismo, Processo Criativo, Teatro, performance, dramaturgia, encenação, semiologia, espaço, tempo, criatividade, teatro físico, atuação, público/audiência, MPB, música e poesia são motes recorrentes que se desenvolvem em Velôsidade Máxima 2.

SOBRE FABIO VIDAL –
Ator performer, autor e diretor. É mestrando pela UFBA. Formado em Interpretação Teatral – (Bacharelado/ UFBA). Ministra aulas acerca do trabalho criativo do ator e Teatro físico. É representante do Conselho de Núcleos da Cooperativa Baiana de Teatro. Criou, dirige e atua nas encenações Velôsidade Máxima, ERê - Eterno Rêtorno (fruto do projetos solos do Brasil, que contou com a coordenação artística de Denise Stoklos) e Seu Bomfim. É integrante do grupo Sirius Teatro”e do grupo de Improviso Teatral Os Bobos da Corte. Como ator participou de diversas montagens dentre as quais Murmúrios e Divinas Palavras (dir. Nehle Franke), Os Acrobatas (dir Ewald Hackler), Casa de Eros (dir.Jose Possi Neto), Otelo (dir. Carmem Paternostro), Recital de poesias satíricas – Gregório de Mattos (dir. Meran Vargens).
Serviço:
Velôsidade Máxima 2
Quando – de 24 de agosto a 16 de setembro de 2007
Dias – Sexta a domingo
Horas – 20 horas
Onde - Theatro XVIII, Rua Frei Vicente numero 18- Pelourinho
Indicado - Maiores de 12 anos
Ingresso - R$ 4,00
Espetáculo do Grupo Sirius Teatro participante da Cooperativa Baiana de Teatro.


FICHA TÉCNICA
Fabio Vidal Atuação, autoria, encenação, concepção e produção
Caio Rodrigo e
Leonardo Mineiro - Assistência de encenação
Fernanda Paquelet Iluminação
Viviane Freitas e
André Portugal Design Gráfico
Rino Carvalho Figurino
Marco Antônio Confecção e assessoria de Figurino:
Sônia Rangel – Orientação da Pesquisa
Sandra Simões Coordenação de Comunicação
Pedro Morais Divulgação.
Emerson Cabral. Trilha Sonora
Zélia Uchôa Fotos
Fabio Vidal. Produção

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom